O Realismo foi um movimento literário que teve grande influência na literatura brasileira durante o século XIX. Ele surgiu na França, no século XIX, e propunha a representação da realidade de forma objetiva e crítica, valorizando a razão e a observação empírica. Na literatura, isso se traduzia na descrição precisa e minuciosa da vida cotidiana, em contraste com a idealização romântica do mundo.

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No Brasil, o Realismo teve início em meados do século XIX e se estendeu até o final do século. Os escritores realistas brasileiros buscavam retratar a realidade do país de forma crítica e objetiva, mostrando os problemas sociais e políticos da época. Eles exploravam temas como a corrupção, a desigualdade social e a hipocrisia da elite.

Entre os principais escritores realistas brasileiros, destacam-se Machado de Assis, Aluísio Azevedo e Raul Pompeia. A obra mais conhecida do período é "Dom Casmurro", de Machado de Assis, que conta a história de um homem atormentado pela dúvida sobre a fidelidade de sua esposa. Outras obras importantes incluem "O Mulato", de Aluísio Azevedo, e "O Ateneu", de Raul Pompeia, que retratavam a sociedade brasileira de forma crítica e realista.

O Realismo teve uma importância significativa na literatura brasileira, pois trouxe uma nova forma de se expressar e de pensar sobre a vida e a sociedade. Os escritores realistas buscavam retratar a realidade do país de forma crítica e objetiva, mostrando os problemas sociais e políticos da época. As obras do período continuam a ser estudadas e apreciadas até os dias de hoje, como importantes registros históricos e literários da sociedade brasileira do século XIX.