Língua Portuguesa: Orações Coordenadas Aditivas
As orações coordenadas aditivas são as sentenças, cujas ideias se somam por intermédio de uma conjunção ou locução conjuntiva aditiva:
Leia também: Gramática normativa da língua portuguesa
O projeto aprovado inclui a restauração dos monumentos históricos e a implantação de um sistema de vigilância. Para tal, recomenda-se a revisão do orçamento, bem como a redefinição dos prazos para a execução das referidas obras.
Ao serem desmembradas as orações que integram os períodos, têm-se:
Período 1:
Oração 1: O projeto inclui a restauração dos monumentos históricos.
Ao serem desmembradas as orações que integram os períodos, têm-se:
Período 1:
Oração 1: O projeto inclui a restauração dos monumentos históricos.
Oração 2: O projeto inclui a implantação de um sistema de vigilância.
Oração 1: Para tal, recomenda-se a revisão do orçamento.
Note que, nesse caso, a conjunção “e” une ideias que se opõem. “Não estar conseguindo emprego” se contraria a “estar batalhando”, uma vez que se Laura está batalhando, era esperado que ela atingisse o seu objetivo. “E (= mas) não está conseguindo”. É fundamental perceber que a adversidade, concernente ao fato de Laura não estar conseguindo emprego, se estende para todo o texto, visto que ela é formada, se capacita continuamente e possui experiência de trabalho realizado em uma expressiva empresa.
Em suma, as orações coordenadas aditivas são as orações que se associam, por meio de uma conjunção aditiva, cuja finalidade é, predominantemente, a soma de ideias. Vale reiterar que a conjunção “e” pode também expressar a ideia de adversidade, conforme foi demonstrado, dependendo do contexto comunicativo em que se insere.
Referência:
BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. – Brasília: Presidência da República, 2002. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm>.
Período 2:
Oração 1: Para tal, recomenda-se a revisão do orçamento.
Oração 2: Para tal, recomenda-se a redefinição dos prazos para a execução das referidas obras.
O desmembramento feito permite visualizar que cada oração apresenta estrutura sintática independente. No entanto, a integração das orações por meio da conjunção “e” e, por conseguinte, da locução conjuntiva (bem como), instaura a relação de continuidade da ideia expressa pelos verbos “inclui” e “recomenda-se”, assegurando a coesão textual. Vale enfatizar que se compreende por “coesão”, a ligação articulada e harmônica dos elementos que compõem um texto. Se não houvesse a integração de sentido, isto é, se as orações fossem dispostas de modo isolado, o texto se tornaria repetitivo. Por isso, as conjunções são essenciais na construção dos enunciados.
Cabe ressaltar que a conjunção coordenativa aditiva pode unir afirmações ou negações. Compare:
O desmembramento feito permite visualizar que cada oração apresenta estrutura sintática independente. No entanto, a integração das orações por meio da conjunção “e” e, por conseguinte, da locução conjuntiva (bem como), instaura a relação de continuidade da ideia expressa pelos verbos “inclui” e “recomenda-se”, assegurando a coesão textual. Vale enfatizar que se compreende por “coesão”, a ligação articulada e harmônica dos elementos que compõem um texto. Se não houvesse a integração de sentido, isto é, se as orações fossem dispostas de modo isolado, o texto se tornaria repetitivo. Por isso, as conjunções são essenciais na construção dos enunciados.
Cabe ressaltar que a conjunção coordenativa aditiva pode unir afirmações ou negações. Compare:
-Não só vendia doces na feira, mas também deliciosos salgados.
-Naquele dia, não consegui trabalhar, nem estudar.
Primeiramente, é importante elucidar que cada período se compõe de duas orações, visto que o verbo se repete de forma subentendida, após a conjunção: “mas também [vendia] deliciosos salgados” e “nem [consegui] estudar”. A primeira oração conecta duas afirmações, ao passo que a segunda, duas negações.
Vale endossar a necessidade de se atentar para o contexto de comunicação, pois há casos em que uma mesma conjunção pode exprimir ideias diferentes. Observe o emprego da conjunção “e”, no texto a seguir, e responda: qual a ideia expressa por ela?
Primeiramente, é importante elucidar que cada período se compõe de duas orações, visto que o verbo se repete de forma subentendida, após a conjunção: “mas também [vendia] deliciosos salgados” e “nem [consegui] estudar”. A primeira oração conecta duas afirmações, ao passo que a segunda, duas negações.
Vale endossar a necessidade de se atentar para o contexto de comunicação, pois há casos em que uma mesma conjunção pode exprimir ideias diferentes. Observe o emprego da conjunção “e”, no texto a seguir, e responda: qual a ideia expressa por ela?
Laura formou-se em Administração há três anos. Regularmente, participa de cursos de capacitação profissional oferecidos por um órgão municipal. Trabalhou durante significativo tempo no setor administrativo de uma importante empresa, da qual foi demitida há alguns meses. Ela está batalhando por um emprego e não está conseguindo.(Texto elaborado pela autora deste artigo para a abordagem da conjunção “e”.).
Note que, nesse caso, a conjunção “e” une ideias que se opõem. “Não estar conseguindo emprego” se contraria a “estar batalhando”, uma vez que se Laura está batalhando, era esperado que ela atingisse o seu objetivo. “E (= mas) não está conseguindo”. É fundamental perceber que a adversidade, concernente ao fato de Laura não estar conseguindo emprego, se estende para todo o texto, visto que ela é formada, se capacita continuamente e possui experiência de trabalho realizado em uma expressiva empresa.
Em suma, as orações coordenadas aditivas são as orações que se associam, por meio de uma conjunção aditiva, cuja finalidade é, predominantemente, a soma de ideias. Vale reiterar que a conjunção “e” pode também expressar a ideia de adversidade, conforme foi demonstrado, dependendo do contexto comunicativo em que se insere.
Referência:
BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. – Brasília: Presidência da República, 2002. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm>.
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