História: O que é Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna
Ok, você compreendeu até aqui, que a divisão histórica das primeiras eras foi feito com a tecnologia de batalha, certo? Idade do Bronze, do Ferro, da pedra etc... Mas por que essa nomenclatura parou por aí? Por que não passamos depois pela idade do aço, da pólvora, das bombas nucleares movidas a césio?
Primeiro, por que agora que temos história escrita, cultura registrada, os homens do presente tem mais facilidade para separar a idade em visões mais abrangentes, como formas de governo, formas de vida, comércio, religião etc... Segundo, por que a neutralidade na análise histórica é impossível, e sempre acabamos analisando o passado com a nossa mente que tem forma nas questões presentes. Hoje em dia estamos ainda muito melhores, mas em tempos passados, o próprio estudo da História era feito com o propósito de manipular ou legitimar uma cultura presente, de firmar uma ideia ou algum direito. É o que vamos estudar agora.
Terminada a Idade da Pedra, o que vem depois, oficialmente pelos padrões mais aceitos pela comunidade de historiadores:
A Antiguidade é o período do início da história. Aqui existiam comunicação por cartas, registros de batalhas, desenvolvimento de escritas para contar histórias épicas, registrar manuais para realização de rituais, anotações sobre aulas de filósofos famosos e até, aqui ou ali, escritos com o intuito de registrar o que se passou para as gerações futuras.
Depois dela vem a tão conhecida Idade Média. Seu período de início é cheio de controvérsias e desacordos, por que como vocês sabem, nada acontece de uma vez, e ao mesmo tempo. Cada conceito tem uma lógica própria, mas a Idade Média é conhecida por se iniciar com a queda do Império Romano e o domínio da Igreja Católica. Um período, conforme vamos ver mais para frente com mais detalhes, que levou uma nação a se dividir em inúmeros pequenos reinos autônomos, com seus próprios soldados, plantações, muros e governantes, isolados uns dos outros ao ponto de nem mesmo existir comércio frequente, por causa de tantos ataques de salteadores e invasões bárbaras que aconteciam. O que sobrava de conhecimento e cultura, era geralmente propriedade da Igreja Católica.
Findada a idade média, vem a Idade Moderna, que se refere ao Renascimento, quando o comércio e a ligação entre os Feudos começam a se normalizar, os poderes voltam a se centralizar, e a Igreja Católica começa a perder o poder sobre o que se pode acreditar. Novos filósofos surgem, questionando os filósofos da Antiguidade, concordando, por vezes questionando, mas ainda assim usando esse conhecimento para influenciar nos seus governos e realidades presentes.
É aqui que entra o uso da História para manipular o presente, como eu expliquei. A separação entre Antiguidade, Idade Média, e Modernidade foi feita na modernidade, com o intuito de matar o domínio das religiões sobre a liberdade de pensamento. Era a forma dos filósofos e cientistas iluministas de dizer “Houve um tempo em que os filósofos, cientistas e intelectuais dominavam o mundo. Seu conhecimento influenciava os governos, criava desenvolvimento e a sociedade florescia. Então veio a Idade média, um período transitório em que a Igreja e os reis católicos nos governavam por meio do medo, da ignorância e da manipulação do conhecimento. Mas essa época está chegando ao fim, por que como qualquer período transitório, esse tempo tem que acabar, e o novo tempo, o tempo moderno chegou, com o renascimento da filosofia, da cultura e da arte, com o retorno da liberdade de pensamento, com a abertura da influência da razão e da lógica sobre os governantes”. Nessa lógica, se mata o governo da religião por meio de o considerar transitório, e assim, concretizar os interesses presentes.
Foi assim que a Idade Média conseguiu o apelido de Idade das Trevas, para dar ao período moderno o título de Idade das Luzes. Agora quer saber o que é mais interessante?
A Idade média não foi a primeira idade das trevas. Isso já aconteceu muito antes de a Igreja Católica existir. Quer saber quando e como? Fique ligado aqui no Da Aula.
Veja também: A Idade Media. Nascimento do Ocidente
Primeiro, por que agora que temos história escrita, cultura registrada, os homens do presente tem mais facilidade para separar a idade em visões mais abrangentes, como formas de governo, formas de vida, comércio, religião etc... Segundo, por que a neutralidade na análise histórica é impossível, e sempre acabamos analisando o passado com a nossa mente que tem forma nas questões presentes. Hoje em dia estamos ainda muito melhores, mas em tempos passados, o próprio estudo da História era feito com o propósito de manipular ou legitimar uma cultura presente, de firmar uma ideia ou algum direito. É o que vamos estudar agora.
Terminada a Idade da Pedra, o que vem depois, oficialmente pelos padrões mais aceitos pela comunidade de historiadores:
A Antiguidade é o período do início da história. Aqui existiam comunicação por cartas, registros de batalhas, desenvolvimento de escritas para contar histórias épicas, registrar manuais para realização de rituais, anotações sobre aulas de filósofos famosos e até, aqui ou ali, escritos com o intuito de registrar o que se passou para as gerações futuras.
Depois dela vem a tão conhecida Idade Média. Seu período de início é cheio de controvérsias e desacordos, por que como vocês sabem, nada acontece de uma vez, e ao mesmo tempo. Cada conceito tem uma lógica própria, mas a Idade Média é conhecida por se iniciar com a queda do Império Romano e o domínio da Igreja Católica. Um período, conforme vamos ver mais para frente com mais detalhes, que levou uma nação a se dividir em inúmeros pequenos reinos autônomos, com seus próprios soldados, plantações, muros e governantes, isolados uns dos outros ao ponto de nem mesmo existir comércio frequente, por causa de tantos ataques de salteadores e invasões bárbaras que aconteciam. O que sobrava de conhecimento e cultura, era geralmente propriedade da Igreja Católica.
Findada a idade média, vem a Idade Moderna, que se refere ao Renascimento, quando o comércio e a ligação entre os Feudos começam a se normalizar, os poderes voltam a se centralizar, e a Igreja Católica começa a perder o poder sobre o que se pode acreditar. Novos filósofos surgem, questionando os filósofos da Antiguidade, concordando, por vezes questionando, mas ainda assim usando esse conhecimento para influenciar nos seus governos e realidades presentes.
É aqui que entra o uso da História para manipular o presente, como eu expliquei. A separação entre Antiguidade, Idade Média, e Modernidade foi feita na modernidade, com o intuito de matar o domínio das religiões sobre a liberdade de pensamento. Era a forma dos filósofos e cientistas iluministas de dizer “Houve um tempo em que os filósofos, cientistas e intelectuais dominavam o mundo. Seu conhecimento influenciava os governos, criava desenvolvimento e a sociedade florescia. Então veio a Idade média, um período transitório em que a Igreja e os reis católicos nos governavam por meio do medo, da ignorância e da manipulação do conhecimento. Mas essa época está chegando ao fim, por que como qualquer período transitório, esse tempo tem que acabar, e o novo tempo, o tempo moderno chegou, com o renascimento da filosofia, da cultura e da arte, com o retorno da liberdade de pensamento, com a abertura da influência da razão e da lógica sobre os governantes”. Nessa lógica, se mata o governo da religião por meio de o considerar transitório, e assim, concretizar os interesses presentes.
Foi assim que a Idade Média conseguiu o apelido de Idade das Trevas, para dar ao período moderno o título de Idade das Luzes. Agora quer saber o que é mais interessante?
A Idade média não foi a primeira idade das trevas. Isso já aconteceu muito antes de a Igreja Católica existir. Quer saber quando e como? Fique ligado aqui no Da Aula.
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