João Calvino
Conheça agora sobre o teólogo francês, João Calvino.
João Calvino (1509-1564) foi um teólogo, líder religioso e escritor francês. Foi o pai do Calvinismo, reforma protestante que impôs hábitos austeros e puritanos aos seus seguidores, que atingiu a maior parte dos países da Europa Ocidental.
João Calvino (1509-1564) nasceu em Noyon, na região da Picardia, no Norte da França, no dia 10 de julho de 1509. Ficou órfão de mãe aos seis anos de idade, sendo confiado aos cuidados de um aristocrata amigo da família. Ainda adolescente foi enviado para a Universidade de Paris para estudar Teologia. Em Paris, tomou contato com as ideias de Martinho Lutero.
Em 1529, em obediência ao pai, trocou Paris por Orléans, e a Teologia pelo Direito. Depois de formado voltou à Paris e à Teologia. Começou uma fase de intensa colaboração com o reitor da Universidade de Paris, Nicolas Cop. Ao inserir trechos inteiros de Lutero em um discurso de reitor, foi acusado de herege. Em 1536, após redigir em latim, “Instituições da Religião Cristã”, onde reuniu as bases para o conjunto das doutrinas do Calvinismo, foi perseguido e teve que abandonar a capital francesa.
Persuadido por Guilherme Farel, francês que implantou a reforma de Zwinglio, um iniciador das revoltas contra a venda de indulgências por parte dos emissários do Papa Leão X, em Genebra, resolve permanecer na cidade. Em 1538, depois de ter frustradas suas tentativas de instaurar um governo teocrático, e de escrever “Artigos Sobre o Governo Local” e “Confissões de Fé”, é expulso de Genebra.
Em Estrasburgo, no Leste da França, começa a elaboração de uma constituição religiosa baseada nas “Instituições” e participa do congresso sobre religião como representante da cidade. Em setembro de 1547, retorna à Genebra a pedido das autoridades, para impedir a tentativa do cardeal de restaurar o catolicismo. Realiza na íntegra o governo civil, que tornou supérflua a hierarquia eclesiástica. Estabeleceu leis, abriu escolas e estimulou o comércio exterior, prega e ensina o calvinismo.
Genebra passa a ser o principal centro protestante da Europa. A consistência da moral foi implantada. Aos domingos ninguém podia ir ao teatro, nem jogar cartas, muito menos dançar. Até mesmo o trabalho nesse dia seria considerado crime. Nos quatro primeiros anos do rígido governo calvinista, contaram-se 58 execuções, e muitas penas severas foram aplicadas aos transgressores das leis.
João Calvino estabeleceu diversas reformas na Igreja, eliminou o ritual e a música instrumental da missa, despiu as igrejas de vitrais, quadros e imagens, reduziu o culto a um sermão entre quatro paredes nuas. Aboliu as comemorações da Páscoa e do Natal, e apagou todos os vestígios do sistema episcopal.
O Calvinismo, ao contrário do luteranismo, difundiu-se na Europa Ocidental. Na França, foi professado pelos huguenotes, na Escócia, pelos presbiterianos, na Inglaterra, pelos puritanos e na Holanda, pelos protestantes.
João Calvino faleceu em Genebra, na Suíça, no dia 27 de maio de 1564.
João Calvino (1509-1564) foi um teólogo, líder religioso e escritor francês. Foi o pai do Calvinismo, reforma protestante que impôs hábitos austeros e puritanos aos seus seguidores, que atingiu a maior parte dos países da Europa Ocidental.
João Calvino (1509-1564) nasceu em Noyon, na região da Picardia, no Norte da França, no dia 10 de julho de 1509. Ficou órfão de mãe aos seis anos de idade, sendo confiado aos cuidados de um aristocrata amigo da família. Ainda adolescente foi enviado para a Universidade de Paris para estudar Teologia. Em Paris, tomou contato com as ideias de Martinho Lutero.
Em 1529, em obediência ao pai, trocou Paris por Orléans, e a Teologia pelo Direito. Depois de formado voltou à Paris e à Teologia. Começou uma fase de intensa colaboração com o reitor da Universidade de Paris, Nicolas Cop. Ao inserir trechos inteiros de Lutero em um discurso de reitor, foi acusado de herege. Em 1536, após redigir em latim, “Instituições da Religião Cristã”, onde reuniu as bases para o conjunto das doutrinas do Calvinismo, foi perseguido e teve que abandonar a capital francesa.
Persuadido por Guilherme Farel, francês que implantou a reforma de Zwinglio, um iniciador das revoltas contra a venda de indulgências por parte dos emissários do Papa Leão X, em Genebra, resolve permanecer na cidade. Em 1538, depois de ter frustradas suas tentativas de instaurar um governo teocrático, e de escrever “Artigos Sobre o Governo Local” e “Confissões de Fé”, é expulso de Genebra.
Em Estrasburgo, no Leste da França, começa a elaboração de uma constituição religiosa baseada nas “Instituições” e participa do congresso sobre religião como representante da cidade. Em setembro de 1547, retorna à Genebra a pedido das autoridades, para impedir a tentativa do cardeal de restaurar o catolicismo. Realiza na íntegra o governo civil, que tornou supérflua a hierarquia eclesiástica. Estabeleceu leis, abriu escolas e estimulou o comércio exterior, prega e ensina o calvinismo.
Genebra passa a ser o principal centro protestante da Europa. A consistência da moral foi implantada. Aos domingos ninguém podia ir ao teatro, nem jogar cartas, muito menos dançar. Até mesmo o trabalho nesse dia seria considerado crime. Nos quatro primeiros anos do rígido governo calvinista, contaram-se 58 execuções, e muitas penas severas foram aplicadas aos transgressores das leis.
João Calvino estabeleceu diversas reformas na Igreja, eliminou o ritual e a música instrumental da missa, despiu as igrejas de vitrais, quadros e imagens, reduziu o culto a um sermão entre quatro paredes nuas. Aboliu as comemorações da Páscoa e do Natal, e apagou todos os vestígios do sistema episcopal.
O Calvinismo, ao contrário do luteranismo, difundiu-se na Europa Ocidental. Na França, foi professado pelos huguenotes, na Escócia, pelos presbiterianos, na Inglaterra, pelos puritanos e na Holanda, pelos protestantes.
João Calvino faleceu em Genebra, na Suíça, no dia 27 de maio de 1564.
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