Como os Asteróides foram descobertos?
Recebem o nome de asteróides os objetos rochosos e metálicos que orbitam o Sol mas não possuem o tamanho necessário para serem classificados como planetas. Considerados materiais remanescentes da formação do sistema solar, a teoria atualmente predominante sugere que tais corpos constituem materiais que nunca fundiram-se em um planeta.
Outra ideia acerca da origem dos asteróides sugere que estes são os restos de um planeta que foi destruído em tempos remotos numa brutal colisão. "De fato, calculando-se a massa total de todos os asteróides, temos uma massa de 1.500 quilômetros (932 milhas) de diâmetro, equivalente a menos que a metade do diâmetro da Lua terrestre".
O asteróide de maior tamanho é 1 Ceres, que possui 933 km em diâmetro e contém cerca de 25% da massa de todos os asteróides conhecidos combinados. Outros corpos similares de destaque são 2 Pallas, 4 Vesta e 10 Hygiea que medem entre 400 e 525 km de diâmetro. Com exceção destes, todos os outros asteróides conhecidos tem menos que 340 km ou até mesmo a dimensão de pequenas pedras.
O início da pesquisa científica direcionada a estes corpos do sistema solar remonta a 1772, quando o matemático Johann Titus e o astrônomo Johann Bode elaboraram uma sequencia matemática que previa a possibilidade de existir um planeta que orbitaria Marte e Júpiter. A teoria inicia uma busca entre os estudiosos pelo suposto planeta, sendo que em 1801 o astrônomo Giuseppi Piazzi descobre um corpo na mesma área, ao qual imaginava ser um cometa. Ao definir melhor sua órbita, batizou-o com o nome de Ceres.
Ceres, entretanto, demonstra características muito diferentes de Marte e Júpiter, levando à conclusão de que tinha dimensões muito menores que a de um planeta convencional. Mais tarde, outros corpos semelhantes foram descobertos próximos a Ceres, e receberam o nome de asteróides (palavra que significa semelhante a estrela, em grego).
Os asteróides são classificados de acordo com seus espectros (e consequentemente pela sua composição química) e por seu albedo:
tipo C, que inclui mais de 75% dos asteróides conhecidos; são extremamente escuros, de composição química similar à do Sol, exceto pela falta de hidrogênio, hélio e outros elementos voláteis;
tipo S, no qual estão 17% dos asteróides, relativamente luminosos, compostos de níquel-ferro metálico misturado a ferro e silicatos de magnésio.
tipo M, que engloba grande parte do restante dos asteróides, compostos de puro níquel-ferro;
além destes, registram-se cerca de uma dúzia de tipos raros de composição diferente dos demais.
Referências:
HAMILTON, Calvin J. Asteróides. Disponível em <http://astro.if.ufrgs.br/solar/asteroid.htm>. Acesso em: 24 jun. 2012.
ARNETT, William A. Asteróides. Disponível em: <http://noveplanetas.astronomia.web.st/asteroids.html>. Acesso em: 24 jun. 2012.
FREUDENRICH, Craig. Como funcionam os asteróides. Disponível em: <http://ciencia.hsw.uol.com.br/asteroides1.htm>. Acesso em: 24 jun. 2012.
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