Unidade II – A Era Elisabetana, o Teatro e Shakespeare
O nosso principal foco de estudos será o universo shakespeariano. Entretanto, para entendê-lo, precisamos antes observar as transformações pelas quais passa a sociedade inglesa no período que marca o fim da Idade Média e o início do Renascimento, bem como o desenvolvimento do teatro elisabetano.
Unidade_ll.pdf
Atividade de Aprofundamento:
1. Alguns críticos comentam que Rei Lear é a trágica história de um homem que passa da insanidade para a lucidez. Faça uma pequena reflexão a esse respeito.
Atividade de Aprofundamento:
1. Alguns críticos comentam que Rei Lear é a trágica história de um homem que passa da insanidade para a lucidez. Faça uma pequena reflexão a esse respeito.
O Rei Lear percebe a sua loucura, que cometeu um erro, o Rei estava procurando a penas o que ele queria ouvir, buscava um prazer no poder e na luxuria do amor. Quando confrontado por Cordélia é tomado de uma ira, raiva de não poder ter o que queria. E após estes fatos ofuscantes em sua vida, percebe que cometeu uma loucura, mas ele não só reconhece isso, mas percebe que foi uma loucura necessária para. Lear precisava passar por isso, os acontecimentos foram preciosos para suas finais conclusões.
2. O Mercador de Veneza, apesar de aparecer entre as comédias shakespearianas, possui muitos elementos que relacionam essa obra às tragédias. Liste e comente alguns desses elementos.
Na verdade eu entendo como uma obra Comédia-tragédia. Algumas situações da peça são envolvidas por um teor dramático e absurdo. Como por exemplo na parte que Antonio vai pedir dinheiro e é ironizado como pagamento de seu empréstimo ser uma libra de pele. Outras cenas onde Porcia se veste de homem para enganar Chailoc e conseguir se livrar da divida de seu amor e Antonio. Todos esses fatos estão envolvidos em tragédias e comédias o que faz a obra não ser somente uma tragédia.
Exercícios:
1. O fragmento abaixo, extraído de Burguess, lembra-nos de que:
“Os dois Henrique IV são sequências diretas de Ricardo II, mas são mais do que meras histórias. O personagem de Sir John Falstaff, que sustenta a ação gloriosamente, é, como L.C.Knights o diz, a carne rodeada pelo seco pão histórico. Um personagem de imensa popularidade, ele iria aparecer de novo – acredita-se que a pedido da própria Rainha – em As alegres comadres de Windsor, em que ele se vê bastante diminuído ao ser mostrado ridiculamente apaixonado, ou luxurioso.” (BURGUESS, 2006, p.96)
A. Shakespeare relata fatos ocorridos na Inglaterra Medieval, sem qualquer influência externa, em suas peças históricas.
B. Shakespeare resgata personagens, como Sir John Falstaff, para agradar a seus patrocinadores, dentre eles a própria Rainha.
C. Shakespeare tem uma preferência particular pelo personagem de Sir John Falstaff, resgatando-o em outras peças.
D. Shakespeare voluntariamente se reutiliza do personagem de Sir John Falstaff devido à sua popularidade.
E. Shakespeare reutiliza o personagem de Sir John Falstaff, apresentando-o com as mesmas características em As alegres comadres de Windsor.
2. Leia o fragmento seguinte, extraído de Hamlet, e responda:
Ser ou não ser, eis a questão! Que é mais nobre para a alma: sofrer os dardos e setas de um destino cruel, ou pegar em armas contra um mar de calamidades para pôr-lhes fim, resistindo? Morrer...dormir; nada mais! E com o sono, dizem, terminamos o pesar do coração e os inúmeros naturais conflitos que constituem a herança da carne.
O discurso de Hamlet dialoga com outro discurso, com o qual nem sempre concorda, esse discurso é:
A. O discurso da nobreza, pois Hamlet é um príncipe destituído de seu trono.
B. O discurso político, pois Hamlet é um príncipe dinamarquês, país com boas relações com a Inglaterra.
C. O discurso clássico, pois Hamlet organiza suas ideias de forma clara e objetiva.
D. O discurso romântico, pois Hamlet sofre por um amor não correspondido.
E. O discurso religioso, pois Hamlet faz uso de vários elementos do ambiente religioso para formular seus questionamentos.
3. Leia o fragmento abaixo, extraído de Rei Lear, e assinale a alternativa que melhor o comenta:
Lear – [...] E agora, nossa alegria, a última, embora não seja a menor pelo fato de ser a última, cujo amor juvenil está sendo disputado pelas vinhas de França e pelo leite de Borgonha, que podes dizer que mereça um terço mais opulento do que o de tuas irmãs? Fala.
Cordélia – Nada tenho a falar, meu senhor.
Lear – Nada?
Cordélia – Nada.
Lear – Do nada, nada virá; fala novamente.
Cordélia – Infortunada como sou, não posso trazer meu coração até minha boca! Amo Vossa Majestade conforme meu dever, nem mais, nem menos.
A. Cordélia ama seu pai, o Rei Lear, apenas por obrigação filial.
B. Cordélia sente-se triste por não conseguir amar seu pai, o Rei Lear.
C. Cordélia recusa-se a bajular seu pai, o Rei Lear, assim como o haviam feito suas irmãs.
D. Cordélia ama seu pai, o Rei Lear, acima de tudo e todos, só não consegue dizê-lo com palavras.
E. Cordélia tem o dever de amar seu pai, o Rei Lear, mas não o sente verdadeiramente.
4. Ao se afirmar que “as peças de Shakespeare foram escritas para serem representadas” (CARTER, 2001, p.28), entende-se que:
A. As peças shakespearianas têm valor literário apenas por causa da figura do dramaturgo.
B. As peças shakespearianas apresentam apenas diálogos, sendo difícil entender a narrativa.
C. As peças shakespearianas só podem ser lidas adequadamente se forem declamadas em voz alta.
D. As peças shakespearianas têm sua carga dramática associada à representação, muito mais que ao texto escrito.
E. As peças shakespearianas têm influenciado outros dramaturgos a não escrevem textos para suas peças.
5. Consideremos a seguinte citação extraída de O Mercador de Veneza, para assinalar a alternativa mais adequada:
Antônio – Bassânio, observa como o diabo sabe tirar partido da Escritura. Uma alma vil, que cita as coisas santas, é como o biltre de sorriso ameno, ou uma bela maçã podre por dentro. Como é belo o exterior da falsidade!
A. A frase proferida por Antônio refere-se, primeiramente, ao judeu Shylock, que enriquecera cobrando juros por seus empréstimos concedidos e que se justifica fazendo uso de textos bíblicos.
B. A frase proferida por Antônio refere-se, primeiramente, aos papas, que enriqueceram cobrando indulgências e que se justificam fazendo uso de textos bíblicos.
C. A frase proferida por Antônio refere-se, primeiramente, ao diabo, que se utiliza de uma linguagem santa e de um sorriso convincente, mas que é podre por dentro.
D. A frase proferida por Antônio refere-se, primeiramente, a Bassânio, que enriquecera cobrando juros por seus empréstimos concedidos e que se justifica fazendo uso de textos bíblicos.
E. A frase proferida por Antônio refere-se, primeiramente, aos papas, que se vestem ricamente e que se justificam fazendo uso de textos bíblicos.
Tem duas questões erradas.
ResponderExcluirSim, é verdade! Se souber a resposta correta comente.
Excluir